O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) passou por uma situação inusitada durante um voo que ia de Brasília a São Paulo na sexta-feira (9). Um grupo de jovens começou a cantar um grande sucesso do Mamonas Assassinas, ‘Robocop Gay’, que entre seus versos tem: ‘abra sua mente, gay também é gente’.
Dançando, os jovens passam a mão na cabeça de Feliciano e na de seu acompanhante, que tentam permanecer sem reagir nas poltronas. Em um instante, um dos passageiros “homenageia” o deputado passando bumbum bem perto.
Um dos versos da música foi alterado para: ‘Feliciano também pode, não tente disfarçar’. No Twitter, entretanto, Feliciano manifestou não gostar da cena.
No desabafo, ele disse frases como: “Ao decolarmos em Brasília cerca de 10 gays me constrangeram, dois vieram a minha poltrona gritando, cantando música bizarra” e “Estes cidadãos colocaram em risco a segurança dos passageiros. Querem respeito, mas não respeitam”; e ainda: “Não sou contra gays, sou defensor da família natural!”
Deputado e um cantor que o acompanhava tentaram “fazer de conta” que nada acontecia.
Desde que se tornou presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Feliciano tornou-se alvo de críticas de diversos setores da sociedade.
A “homenagem” foi feita durante um voo de Brasília até Guarulhos.
Os protestos se voltaram também contra o projeto apelidado de “cura gay” (arquivado em julho), que pretendia revogar uma resolução do Conselho Federal de Psicologia.
A resolução determina que os profissionais não poderiam se engajar em nenhuma prática discriminatória e de reversão da homossexualidade.
Veja o vídeo da “homenagem” prestada pelos passageiros:
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